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Q1

Maria João Damas é artista plástica, visual, autodidata. Vive e trabalha em Coimbra.

Por via das experiências vividas, foi captando olhares na vida suspensa de outros. Essa perspetiva, sobre a vida de tantos, provocou no seu ser um desassossego, que viria a ser orientado para a prática artística de pintura e instalação, as quais refletem, quase sempre, lutas pessoais, criativas e sociais.


No seu trabalho existe uma constante procura de novos materiais e diferentes técnicas. Trabalha predominantemente em acrílico, técnica mista e a base é quase sempre a tela ou o papel. Os seus gestos espontâneos vão criando expressões de emoções. Mas a arte, nos seus trabalhos, vai surgindo também, sob outras formas como a instalação e a escultura, procurando sempre refletir através delas, múltiplas realidades - violência doméstica, solidão e desigualdades sociais.


Participou em diversas exposições, nacionais e internacionais. Entre tantas outras, salientam-se: Focus Art Fair (Paris, 2022), "Cumplicidades" (Porto, 2022), London Art Biennale (Londres, 2021); Exposição digital colectiva, W1 Curates Gallery (Londres, 2021); «Mal me quer, bem me quer, muito, pouco ou nada», Casa das Artes, (Miranda do Corvo, 2020); «Talvez fosse um outro eu…», Centro Cultural Penedo da Saudade, (Coimbra, 2020); «E nem depois de mais um dia… [quarantine collection]», Museu Municipal de Coimbra, (Coimbra, 2020)

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ABOUT

Maria João Damas is a self-taught visual artist. Lives and works in Coimbra, Portugal. 


Through her lived experiences she captured glances in the lives of others. This perspective, on the lives of many, provoked her uneasiness that would guide her to an artistic practice of painting and installations, which display, almost always, personal, creative and social struggles. 


Her work is a constant exploration of the media, materials, and techniques. In her paintings she predominantly works in acrylic, mixed media and the base is typically canvas or paper but her artwork also often takes the form of installations, sculpture with social engagement themes such as domestic violence.

Maria's art can be seen mainly in solo  exhibitions in Portugal and across Europe. Among many others, the following stand out: in September 2022 she participated in the Focus Art Fair in Paris. In 2021 her work was selected by the London Art Biennale. And she also participated in a digital exhibition, curated by W1 Curates in Oxford Street, London.

Home: Sobre nós

EXPOSIÇÕES | EXHIBITION'S

LONDON ART BIENNALE

Londres Junho 2021

Seleção do trabalho «Q1 - Not even after one more day…» pela London Art Biennale

MAKE IT BLUE CAMPAIGN

Londres Fevereiro 2021

Instalação digital promovida pela W1 Curates.
Q1 [pintura em acrílico sobre papel Yupo] foi escolhida pela W1 Curates Gallery, no âmbito da campanha Make it Blue no Reino Unido, a qual apoia, através de diferentes mensagens artísticas, todo/as o/as profissionais de saúde que estão na linha frente no combate à Covid. A W1 Curates, é uma galeria de arte inovadora, porque através da apresentação digital, expõe os trabalhos dos artistas, utilizando para o efeito o edifício da Flannels localizado na icônica Oxford Street, em Londres.

TALVEZ FOSSE UM OUTRO EU...

Exposição individual | Solo exhibition
Centro Cultural Penedo da Saudade | Coimbra
27 de Outubro a 22 de novembro de 2020

SINOPSE

Talvez fosse um outro eu...

Num percurso solitário, não delineado, a autora foi lançada para um diferente caminho. Sem existir, aparentemente, nada expressivo que com impacto marcasse tal passagem, transpôs-se de forma inesperada para outra existência. O eu que inicialmente não entendia a viagem para outro eu, e que sem aviso permaneceu algum tempo nessa inquietação, depressa percebeu que o outro talvez revelasse mais do seu ser, do seu interior.

Exausta, num lugar único e longínquo, sem conseguir ainda entender o seu tamanho desassossego, deu conta que existia esse tal outro eu. A revelação não foi absoluta, mas aconteceu. Embrulhada na emersão de imagens desconexas, de experiências e de tantas narrativas cuidadosamente ouvidas, estas foram ganhando expressão e dimensão nesse seu eu, o outro eu que irrompeu sem pré aviso, e assim  foi construindo depois, outras representações, como se tratasse de fixar tais imagens de forma irreversível num tempo e espaço próprio através das cores e das formas.

Entender esse outro eu, passava agora por anular transitoriamente o eu inicial, aquele que conhecia há décadas. Às vezes este eu e o outro evitavam-se com medo de não se reconhecerem.

De vez em quando, ainda acontece, não se encontrarem.


Talvez fosse um outro eu... apresenta agora uma série de obras que acompanharam este percurso. Desde a obra envergonhada, por ainda não reconhecer nela o outro eu até à obra assumida e trabalhada de forma fluída e bem vivida. Com menor ou maior aceitação, entre o eu e o outro eu, as imagens agora alcançam forma e ganham vida pelas mãos do outro eu.

E NEM DEPOIS DE MAIS UM DIA... [QUARANTINE COLLECTION]

Exposição individual | Solo exhibition
Museu Municipal de Coimbra | Galeria Almedina
20 de agosto a 04 de outubro de 2020

SINOPSE
Os momentos surgem agora lentos e sem moderação escoltados por uma luta interna e inconstante num combate único entre o desespero e o contágio do medo ou o medo do contágio, que sendo também emocional, às vezes mais do que físico, nos corrói de forma agressiva e porventura desmedida. Encarar agora a realidade é como irromper de uma fantasia. Ela é ainda excessivamente devastadora para a podermos tolerar.
E é nesta luta entre o algo invisível e o potencialmente ameaçador que nos vemos privados de muito. Do toque, dos afetos e da distância que outrora pudesse até eventualmente existir. Essa distância surge agora como outra. Mais severa porque imposta e desorganizadora.
|Não te posso tocar…  |
Depois surge a máscara. A que não nos protege da invasão das emoções. Apenas consente que se respire de forma abafada e controlada. Ofegante e sufocada.
|Não consigo respirar…|
Entre as representações que vão surgindo e a criatividade que às vezes se vai diluindo entre o desespero, a raiva e a tristeza, surge o  processo que se ergue através de imagens desconexas que depois são catapultadas do meu interior para a pintura. E no processo de libertação interessa somente que o olhar dos outros, quando alcancem estes trabalhos, sejam sentidos da mesma forma. Sem confinamento, privação ou ameaça…olhar para as obras é pedir que sintam nelas tamanha liberdade.

MAL ME QUER, BEM ME QUER, MUITO, POUCO OU NADA

| Casa das Artes de Miranda do Corvo | Centro Cultural Penedo da Saudade - Coimbra |


SINOPSE

Mal me quer, bem me quer, muito, pouco ou nada ergue-se através da utilização de objetos de uso comum que apropriados se apresentam dominantes na sua intenção. Estanques na sua forma e de forma

intencionalmente demorada, foram adquirindo uma nova interpretação, ganhando outras formas, outras expressões nos seus propósitos.Mal me quer, bem me quer, muito, pouco ou nada é um projeto intimista que, promovendo o espaço de reflexão, vai questionando o lugar da condição humana, na vida atual, revelando através das suas peças o conhecimento da emoção, ou a falta dele.


Considerando uma das mais incompreensíveis problemáticas contemporâneas, a violência doméstica, e utilizando a arte através da instalação, Mal me quer, bem me quer, muito, pouco ou nada unifica e relaciona outros temas como o desamor, as expectativas, o romance, a violência, a morte e a forma como se concebe o quotidiano das vitimas, evitando no entanto a linguagem visual utilizada habitualmente, a qual reflete tantas vezes uma imagem que tende a quantificar e que nos catapulta para um labirinto de números fazendo esquecer o essencial, os seus rostos.


A partir do uso da instalação, Mal me quer, questiona, numa atitude particularmente critica, a imagem que cada um de nós edifica anulando os sentidos que nos conduzem à distância que segura o nosso bem estar no mal dos outros.


Mal me quer, bem me quer, muito, pouco ou nada simboliza a crença inocente de podermos ser amados com o cair de cada pétala.

SER: THE UNSEEN

Coimbra, fev 2019 | Câmara Municipal Miranda do Corvo, mar 2019 |

Ser: the Unseen é uma reflexão acerca da relação entre a crise económica vivida nos últimos anos, o seu impacto e a intervenção social perpetrada na vida de outros que querendo ou não são levados a acolher diferentes destinos.
São olhares na vida suspensa de outros que por não Serem foram lançados para outros limites (do ser). Invisíveis na sua presença provocam, contudo, uma ação.


Recorrendo à instalação artística com a utilização de diversos objetos que exploram o uso e o abuso de algumas intervenções (sociais) questiona não só a condição de vida de alguns, como também a interferência de muitos que exploram estas diferenças até à exaustão. Retirados de uma miríade de fontes e contextos –filmes, rostos, percursos, vozes, conversas soltas e outras mais formais – estas instalações são o resultado de uma viagem que começa em 2010.

Ser: the Unseen is a reflection on the relationship between the economic crisis experienced in recent years, its impact and social intervention perpetrated in the lives of others who want or are not led to welcome different destinations.
Invisible in their presence, however, provoke an action.


Using an installation with several objects that exploit the use and abuse of some (social) interventions, questions not only the living conditions of some but also the interference of many who exploit these differences to exhaustion. Taken from a myriad of sources and contexts -films, faces, paths, voices, loose conversations, and more formal- these facilities are the result of a journey that begins in 2010.

ARTE DE BOLSO 2018 - GALERIA SETE

Coimbra, Portugal

07 dez. 18 - 26 jan 19

Home: Projetos

MEDIA

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DIREÇÃO REGIONAL DE CULTURA DO CENTRO DIVULGA

21 de fevereiro de 2021

Diário As Beiras

OBRA DE MARIA JOÃO DAMAS DIVULGADA EM LONDRES

19 de fevereiro de 2021

Diario%20As%20Beiras%20Talvez%20fosse%20

MARIA JOÃO DAMAS EXPÕE "TALVEZ FOSSE UM OUTRO EU..."

31 de outubro de 2020

Diário As Beiras casa das artes.jpg

MARIA JOÃO DAMAS EXPÕE EM MIRANDA DO CORVO

2 de outubro de 2020

diario As beiras e nem.jpg

"E NEM DEPOIS DE MAIS UM DIA..." NO MUSEU DO CHIADO

25 de agosto de 202o

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MARIA JOÃO DAMAS NA ALMEDINA

21 de agosto de 2020

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QUARENTENA INSPIROU ARTE DE MARIA JOÃO DAMAS

20 de agosto de 2020

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"E NEM DEPOIS DE MAIS UM DIA..." MOSTRA PINTURAS NA QUARENTENA DE MARIA JOÃO DAMAS

20 de agosto de 2020

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DRAMA DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA INSPIRA INSTALAÇÃO ARTÍSTICA

10 de Janeiro de 2020

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DRAMA DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA INSPIRA INSTALAÇÃO ARTÍSTICA

10 de janeiro de 2020

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VIOLÊNCIA DOMÉSTICA EM DEBATE

20 de Janeiro de 2020

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POLITÉCNICO DEBATE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

13 de Janeiro de 2020

diario de coimbra 19_01_2020.jpg

INSTALAÇÃO ARTÍSTICA SOBRE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

19 de Janeiro de 2020

diario as beiras galeria sete.jpg

EXPOSIÇÃO GALERIA SETE REALIZA 8ª EDIÇÃO DA "ARTE DE BOLSO"

3 de Janeiro de 2020

diario beira gal.jpg

EXPOSIÇÃO GALERIA SETE REALIZA 8ª EDIÇÃO DA "ARTE DE BOLSO"

3 de Janeiro de 2020

as beiras.png

A ARTE COMO FORMA DE EXORCIZAR OS MALES DO MUNDO

5 de abril de 2019

Home: Notícias

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